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O aluno aprende. O aluno com transtorno de aspecto autista aprende.
Essas são as primeiras idéias que queremos enfatizar neste pequeno texto. A aprendizagem é característica do ser humano. O ensino e aprendizagem são movimentos que se interligam na construção dialógica e não imperativa; expressão imanente da nossa humanidade, que abarca também o aprendiz com autismo.
Há hoje, no Brasil, um crescente movimento em direção à organização de espaços educativos que atendam às demandas de inclusão escolar. Documentos nacionais e internacionais produzidos nos últimos anos reconhecem a educação como direito humano, considerando as diferenças existentes entre as pessoas, trazendo a necessidade de sensíveis mudanças nas relações sociais, em distintas instruções, especialmente na escola.
A atenção às diferenças ganha centralidade nas discussões. A igualdade e o direito, muitas vezes preteridos no ensino das pessoas com deficiência ou com transtornos comportamentais, entram na pauta iminente da educação pela necessidade da preparação dos espaços escolares e dos profissionais docentes, para um ensino que contemple a diversidade.
O professor é essencial pêra o sucesso das ações inclusivas, não somente pela grandeza do seu ofício, mas, também, em razão da função social do seu papel. O professor precisa ser valorizado, formado e capacitado.
O trabalho na educação é uma construção o que dependerá da compleição do solo, do tempo, dos imprevistos, da qualidade do material que utilizaremos das pessoas com quem trabalharemos e, principalmente dos arquitetos que a projetarão e dos engenheiros que a edificarão
Não precisamos de esquemas complexos ou mirabolantes para aplicar idéias pedagógicas. O nosso cotidiano é feito de coisas simples. Quanto mais associamos a prática escolar a conteúdos significantes, mais tornamos a experiência do aprendizado profícua. A aprendizagem significante não somente generaliza o aprendizado, mas faz igualmente o