Boas praticas fc 2001
Ordem dos Farmacêuticos Associação Nacional das Farmácias Grupo Farmacêutico da União Europeia
2.ª Edição – Junho 2001
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Boas Práticas de Farmácia para Portugal
Edição 2001 – Prólogo
A divulgação permanente que as Boas Práticas de Farmácia têm vindo a sofrer no nosso País, obrigam a manter disponível o seu texto, sobretudo também porque novos farmacêuticos vêm surgindo nas nossas farmácias, iniciando a sua vida profissional. Neste texto reafirmamos a actualidade do Prólogo editado em Dezembro de 1995, quando a difusão destas normas estava a dar os primeiros passos. Mantemo-nos portando, fiéis aos princípios e aos objectivos que ali vêm enunciados. O caminho entretanto seguido levou-nos a descobrir novas virtualidades na aplicação deste normativo. Foi assim que em 1999 foi definido um Sistema de Gestão da Qualidade para as farmácias portuguesas. Trata-se do conjunto da estrutura organizacional dos procedimentos, dos processos e dos recursos necessários a impor e evidenciar a Qualidade nas Farmácias. Este sistema permite optimizar a intervenção das farmácias e dos farmacêuticos no Sistema de Saúde, avaliar como e porquê as actividades são desempenhadas, formalizar e documentar o que se faz, sistematizar a abordagem das actividades através da normalização de procedimentos e, principalmente, satisfazer os doentes de forma consistente. Como referenciais do Sistema de Gestão da Qualidade assim criado, elegemos para além destas Boas Práticas de Farmácia a legislação em vigor no nosso país, bem como o código de ética dos farmacêuticos. O modelo foi retirado da ISO (International Organisation for Standardisation) comum e internacionalmente reconhecida. A qualidade do desempenho ao ser evidenciada externamente pode, uma vez solicitada a qualificação a entidade externa independente, ser certificada mediante auditoria. Mantemos assim, o compromisso da profissão farmacêutica com a população, através da resposta neste momento mais adequada às