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BELAS MULHERES NO SÉCULO XXI: UM PADRÃO MANTIDO, OUTRO TRANSFORMADO
Amanda Cristina Martins Raiz Aluna do Programa de Mestrado em Linguística da Universidade de Franca (Unifran). Membro do grupo de pesquisa Texto e discurso: sentido, representação e comunicação (GTEDI), cadastrado pelo CNPq. Bolsista pela CAPES. Edna Maria Fernandes dos Santos Nascimento Livre-docente pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Araraquara. Docente do Programa de Mestrado em Linguística da Universidade de Franca (Unifran). Bolsista pelo CNPq.

RESUMO

Nota-se, desde os primórdios da humanidade, o fato de o ser humano, mais especificamente o ser do sexo feminino, sentir necessidade de que seu visual corresponda a um padrão de beleza estabelecido pela sociedade da época vigente. Não obstante, as instâncias midiáticas evocam frequentemente grandes ícones femininos considerados belos, tais como Eva, Nefertiti, Helena de Troia, Cleópatra, Mona Lisa, Marilyn Monroe e Gisele Bündchen. As instâncias midiáticas reforçam o estabelecimento de um padrão de beleza, incutindo aos membros da sociedade o desejo de terem uma aparência semelhante à considerada como “a” ideal. Somente assim terão uma imagem agradável/desejável ao olhar do outro. Ao agirem nesse sentido, os seres garantem, portanto, a aceitabilidade ao convívio social do grupo tido como referência; do contrário, são excluídos socialmente. Ainda mais, percebemos que o ideal de beleza varia conforme a época e a cultura, o que corresponde à variação de hábitos, gostos, costumes e valores.
Diálogos Pertinentes – Revista Científica de Letras • Franca(SP) • v. 5 • n. 5 • p. 155-172 • jan./dez. 2009

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Palavras-chave: beleza feminina; hábitos e gostos; estabelecimento de padrões; discurso midiático; Sociossemiótica.

ABSTRACT

Since the beginnings of humanity, we observe the fact that the human being, more specifically the female, wishes to have a correspondent appearance to a standard of beauty determined by society’s current