Blue Eyed

Jane Elliot demonstra ainda as marcas psicológicas que qualquer pessoa que sofra discriminação pode carregar. A todo momento ela se dirige ao grupo de participantes dizendo que aquela sensação de impotência pela qual eles passaram só ocorreu com eles durantes duas horas e meia de suas vidas e mesmo assim trouxe marcas, mostrando um lado nocivo das humilhações que é muito mais agressivo para alguém que sofreu durante uma vida inteira. Para ela essas marcas psicológicas podem se refletir, inclusive em maus resultados na vida, colocando assim os negros, mais uma vez, em posição de desvantagem em relação aos brancos, sempre privilegiados pela cor de sua pele. Em seu experimento, a professora reúne um grupo de pessoas de olhos azuis, nas condições de tratamento que os negros recebem e assim os aproxima negros e brancos, mesmo que em um espaço pequeno. O filme insere um determinado meio que seja representada pelo grupo de pessoas que sofre o trauma, no que se refere à psicologia, da experiência, pois elas têm sua visão de mundo alteradas a partir de um evento ao qual se submetem e são submetidas no entanto, não são essas pessoas que idealizam o experimento, e sim Jane Elliot,
Ao fim do documentário, a professora se encontra com alguns dos seus alunos que passaram pela experiência naquele dia, e uma delas relata que a experiência modificou a forma como ela viveu sua vida, como foram para Jane e assim como são para os homens, mulheres e crianças que passaram e ainda passam pelas humilhações do preconceito.