Blocos econômicos (união europeia, nafta e mercosul)
Introdução
O mundo vive, hoje, uma fase do capitalismo conhecido como monopolista. Marcado pela globalização, na qual o capital circula livremente pelas redes de telecomunicações, é possível lucrar de forma imediata em diversos pontos do globo. Esse fato permite, por um lado, o crescimento sem igual no montante de capital, que se acumula nas mãos de poucos agentes econômicos; por outro, provoca a exclusão social de quem não consegue ter acesso ao desenvolvimento.
Para não prejudicarem seus mercados, em meados do século XX, alguns países começaram a se “proteger”, agrupando-se em blocos econômicos. O MERCOSUL, a União Europeia, o NAFTA e a ALCA, por exemplo, são alguns deles.
MERCOSUL
O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991, a partir do Tratado de Assunção. Seu objetivo principal é facilitar a circulação de mercadorias, que devem ser isentas de fiscalização e de impostos alfandegários.
Inicialmente formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o passar dos anos, outros países aderiram ao bloco, tornando a integração mais abrangente: em 1996, Bolívia e Chile; em 2003, Peru; Colômbia e Equador em 2004; e em 2009, a Venezuela.
A partir de 1995, criou-se a zona de livre comércio, na qual cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente, sem tarifas de importação. Em alguns setores, no entanto, mantêm-se temporariamente as barreiras alfandegárias. Nesse acordo econômico, os países-membros comprometeram-se a manter as alíquotas de importação para determinados produtos.
Observe a espacialização e as possibilidades comerciais do MERCOSUL: União Europeia
Conhecida inicialmente como Mercado Comum Europeu (MCE), depois como Comunidade Econômica Europeia (CEE), o bloco formado por 15 países da Europa Ocidental mudou de nome em 1993, quando o Tratado de Maastricht (assinado em 1991) entrou em vigor. É o segundo maior bloco econômico do planeta em