Blocos Econômicos Supranacionais
A multiplicação dos acordos e blocos regionais constitui um dos fenômenos mais marcantes do PósGuerra Fria. A formação de blocos supranacionais (formados por várias nações) é uma realidade presente no plano político e econômico do mundo globalizado. Esse fato torna-se cada dia mais visível, sendo marcado pela mudança de função do Estado-nação de totalizador das decisões para mediador das decisões do bloco.
União Europeia
Formação: A União Europeia nasceu com a denominação de Comunidade Econômica Europeia, ou Mercado Comum Europeu, durante o período marcado pela Guerra Fria. No ano de 1952 foi criada a comunidade do carvão e do aço (Ceca) entre a Alemanha e a França (inimigas históricas), esse foi o primeiro passo de concretização de um bloco europeu.
Composição: Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.
Consequências: Livre circulação de mercadorias, capitais e serviços; Livre circulação de pessoas, ampliando o conceito de cidadania europeia, facilitando o acesso ao trabalho e moradia a um dos países membros; os cidadãos europeus ganharam o direito ao voto e a se candidatar às eleições municipais e ao Parlamento Europeu em qualquer país membro; Com exceção do Reino Unido e da Irlanda, todos os demais países membros do Bloco Econômico se comprometeram a abolir as barreiras para a circulação de pessoas num prazo de cinco anos, a partir de 1997. Criação da Justiça Comum; Desenvolvimento e melhoria das áreas menos desenvolvidas; Estabelecimento de