Blocos economicos
Mesmo assim, antes do início do acordo, em 1990, as trocas entre os quatro países membros eram de US$ 3,9 bilhões e em 1995 já haviam pulado para US$ 12,4 bilhões, mais do que o triplo. As relações, no entanto, tornaram-se complicadas e o acordo chegou a tender ao colapso, mas foi relançado no último ano. A meta é criar uma comunidade econômica entre os quatro países, para facilitar e incrementar o comércio, com a eliminação cada vez maior das barreiras aduaneiras.
As polêmicas mais recentes envolvem a exportação de calçados e frangos do Brasil para a Argentina, que acusou o país de dumping (concorrência desleal de preços, com venda abaixo do valor de custo) e resolveu estabelecer preços-base para a entrada dos produtos. Hoje, o quilo do frango brasileiro, por exemplo só pode entrar na Argentina a US$ 0,98. Com isso, a remessa se reduziu à metade e houve uma perda de receita da ordem de US$ 1,2 bilhões. O Brasil promete recorrer formalmente à OMC caso a Argentina não retire a restrição.
Nafta (North American Free Trade Agreement) – O acordo que já existia entre Estados Unidos e Canadá desde 1989 foi ampliado com a inclusão do México. Em 1994 começou a vigorar o acordo que prevê a eliminação das barreiras alfandegárias em quinze anos, mas cerca de 50 foram rompidas logo no primeiro ano.
Hoje o Nafta representa 88% do PIB continental. Para tentar atenuar impactos maiores causados pela progressiva competitividade que o México vem ganhando em alguns setores, o Brasil vem tentando retomar alguns acordos bilaterais que já manteve com o país. Mesmo assim, com a progressividade da eliminação das barreiras do México para os EUA, a