bloco padrão
Ao longo do tempo, diversos padrões foram adotados: o pé, o braço etc. Mais tarde, no século XVIII, foi introduzido, na França, o sistema métrico.
O físico Fortin fabricou uma barra de platina de seção retangular de comprimento entre as faces finais, correspondentes à décima milionésima parte do quadrante da terra a temperatura de 0°C. Esta medida padrão de comprimento chamou-se de Metro dos Arquivos. Esta barra de platina de seção retangular serviu para definir o padrão no qual o comprimento é definido pela distância entre as duas superfícies das extremidades. Em 1886 a empresa JOHNSON-MATTHEY de Londres com um desenho de HENRY TREXCA, produziu 30 barras fundidas em platina iridiada a 10% (90% de platina, 10% irídio) de seção em forma de X. Em setembro de 1889, na Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) declarou-se que este "Metro Internacional deverá representar a temperatura de fusão do gelo à unidade métrica de comprimento".
Em outubro de 1960 na 11° Conferência Geral de Pesos e Medidas resolução 6, foi definido o metro como: "O metro é o comprimento de 1 650 763,73 comprimentos de onda, no vácuo, da radiação correspondente a transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de criptônio 86".
Já em outubro de 1983 na 17° Conferência Geral de Pesos e Medidas definiu-se o metro como: "A distância percorrida pela luz, no vácuo, durante o tempo de 1 / 299 792 458 de segundo".
Por volta do século XVIII o cientista Sueco Cristopher Polhem elaborou uma barra que contava com diferentes espessuras e o que era o prenúncio dos primeiros blocos-padrões.
Em 1898, C. E. Johanson solicitou a patente de blocos-padrão: peças em forma de pequenos paralelepípedos, padronizados nas dimensões de 30 ou 35 mm x 9 mm, variando de espessura a partir de 0,5 mm. Atualmente, nas indústrias são encontrados blocos-padrões em milímetro e em polegada.
Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde o laboratório até a oficina, são de grande utilidade