BLINDAGEM
O primeiro registro de carro blindado, da 2ª Região Militar,foi um Chevrolet Ômega CD, em fevereiro de 2003. Uma das empresas pioneiras na blindagem automobilística e mais antiga no Brasil foi a Massari que, em 1950, atuava no segmento de proteção aos veículos de transporte de valores, os chamados carros fortes.Na época, blindagem era considerada artigo de guerra. Para garantir qualidade, a Massari importava tecnologia de Israel, país mundialmente conhecido no segmento e, assim desenvolveu as primeiras técnicas nacionais no setor.A violência urbana no Brasil já clamava por uma nova alternativa de proteção veicular e, em 1987, foi criada a divisão de blindagem para automóveis de passeio o que permitiu à empresa se adaptar à demanda de novos modelos e as necessidades e expectativas dos clientes.Atualmente, a frota nacional de carros blindados vem crescendo ano a ano e segundo o Sistema Nacional de Registro do Exército, o total de veículos blindados no país é da ordem de 55.000 automóveis, dos quais, 74% são do Estado de São Paulo. Segundo a Associação do setor, a frota nacional de blindados já ultrapassa 70.000 unidades.
Blindagem, uma longa históriaComo atividade empresarial mais estruturada, o mercado de blindagens no Brasil teve início na década de 80, quando a Massari, que reinou sozinha durante muitos anos, começou a ter a concorrência de outras empresas como a Inbra, a O’Gara-Hess & Eisenhardt, a G5 e Armor.A O'Gara-Hess foi a primeira blindadora multinacional a operar no Brasil. No início do seu trabalho ela usava espaço numa concessionária Chevrolet, em São Paulo. Pela primeira vez, uma empresa do setor se preocupou em tirar o assunto blindagem do armário, pois na época era meio sigiloso. A empresa desenvolveu, então, um forte trabalho de divulgação, tanto com marketing como com assessoria de imprensa.Por volta de 1996 – haviam de quatro a seis empresas no ramo, cada uma fazendo seus 10-20 carros por mês, contando muito com divulgação