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Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no país uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista. Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital.
O Brasil do fim da década de 1940 e da década de 1950 encontrava-se em meio a uma explosão populacional, sendo um país marcado por grandes desequilíbrios regionais, grandes movimentos de população entre regiões e enormes desigualdades sociais.
A partir de 1940, a questão social, passa por grandes transformações. A aceleração industrial, as migrações campo-cidade, o intenso processo de urbanização, aliados ao crescimento das classes sociais urbanas, especialmente do operariado, vão exigir novas respostas do Estado e do empresariado às necessidades de reprodução da vida social nas cidades.
Na segunda metade da década de 1940 o radio passou a ser instrumento de informação e lazer, meio de produção e veiculação de cultura, presente nos lares e no dia a dia das famílias brasileiras do campo e da cidade, atingindo um grande numero de brasileiros. Canções, novelas, programas de auditório e noticiários mobilizavam paixões por ídolos e formavam opiniões.
Foi um momento de popularização do samba que havia sido elevado à categoria de símbolo do Brasil na década anterior, e do surgimento do samba-canção uma mistura do ritmo brasileiro com o bolero latino-americano.
O cinema também passou a ser mais presente no cotidiano nos anos de 1940, com as chanchadas que era um espetáculo artístico em que predomina um humor ingênuo e popular.
No teatro foi um tempo de produção com a intenção de instaurar o “bom gosto” no publico, o grande destaque foi o tbc (teatro brasileiro de comedia), que colocou em cena os