blastocistose
Prof.ª Beatriz Door Caniceiro
Blastocistose - Blastocystis hominis
Aline Garcia
Caroline Ribeiro
Danubia Quoos
Ivan Pereira
Joana Nascimento
Luana Maia
Michele Oliveira
Introdução
Blastocystis hominis é, na história recente da medicina, um dos mais controversos tópicos sobre parasitos encontrados no trato gastrintestinal humano. Existem ainda muitas dúvidas sobre sua real natureza taxonômica
(atualmente considerado um protozoário), sua epidemiologia e mesmo sobre seu real caráter patogênico.
No entanto, em 1996, estudos realizados mediante análise filogenética do RNA ribossomal incluíram o parasito entre os Stramenopiles, um complexo grupo de protozoários; observação confirmada mais recentemente em dados de sequências moleculares múltiplas (Stenzel et al., 1996).
Após estudos baseados em critérios morfológicos e fisiológicos do parasito, passou a ser considerado protozoário.
Características como a presença de um ou mais núcleos e de organelas, como complexo de Golgi e retículo endoplasmático liso e rugoso além de estruturas semelhantes a mitocôndrias, contribuíram para os pesquisadores aceitarem B. hominis como protista.
Foi realizado um estudo retrospectivo por meio do levantamento nos livros de registros de resultados de exames parasitológicos de fezes do
Laboratório de Parasitologia do Hospital Universitário Antônio Pedro
(Universidade Federal Fluminense), no período compreendido entre janeiro e setembro de 2008.
Foram incluídos no estudo pacientes de 6 meses até 89 anos, de ambos os sexos, provenientes de enfermaria ou ambulatório.
Esses exames foram realizados em amostras fecais de 1.749 pacientes atendidos no hospital e processadas segundo os métodos de Lutz (1919),
Willis.
(1921) e Rugai (Rugai, Matos e Brisola, 1954). Os métodos descritos são os de rotina para análise de material fecal no Serviço de Patologia Clínica do HUAP.
Sendo pacientes ambulatoriais ou internados, os exames