BLACK BLOCS
Ao me deparar com o tema dessa aula, tomei a liberdade de me aprofundar no assunto. Acredito que alguns princípios dos Black Blocs tem tudo a ver com a época que estamos vivendo e me arrisco a dar a eles o direito de protestar.
No ano em que o Brasil recebe um dos maiores eventos esportivos do mundo, começa a explodir no país a febre dos Black Blocs. Os anarquistas, como se autodenominam, nada mais são do que pessoas mascaradas e vestidas de preto clamando por um país melhor, com saúde, educação e condições de moradia mais digna, e, talvez o grande motivo do espanto de algumas pessoas é que eles usam da violência e do vandalismo para conseguir atenção das mídias e do Governo. Posiciono-me totalmente contra qualquer ato de depredação, violência e ataques a patrimônios públicos e privados, pois acredito que há sim formas de se chegar a um consenso pacificamente.
Analisando redes sociais e reportagens, pude perceber que eles fazem uso da Internet para disseminar suas ideologias e, para além de tudo organizar encontros e manifestações por todo o Brasil. São apartidários e não possuem um líder, julgam-se anarquistas e vão contra tudo que estudamos até então, ou seja, a Globalização e o Capitalismo.
O grupo surgiu por volta de 1970, na Alemanha, disseminando-se pelo mundo inteiro e chegando com força no Brasil no ano passado, estando presente em diversas manifestações que ocorreram em todo o país. Acredita-se que os próximos grandes protestos ocorrerão durante a Copa do Mundo e algumas páginas dos Black Blocs chegam a insinuar que não haverá Copa no Brasil.