Biópsia do vilo coriônico
Submetem-se à biópsia do vilo corial mulheres que já tiveram um filho com problemas congênitos, ou que possuem histórico de doenças genéticas na família e querem saber o quanto antes se o bebê foi afetado. A biópsia de vilo corial é mais perigosa para o bebê que a amniocentese?
O risco de abortamento é ligeiramente maior depois de uma biópsia de vilo corial (entre 0,5 e 1 por cento) que depois de uma amniocentese (entre 0,25 e 0,5 por cento). Houve relatos de bebês que nasceram com problemas nos membros depois de a mãe ter realizado a biópsia do vilo corial, mas aparentemente isso acontece mais quando o exame é feito antes da décima semana de gravidez. De qualquer maneira, são problemas muito raros.
Em alguns casos, a biópsia de vilo corial pode revelar uma anormalidade, o mosaicismo, que na verdade não está presente no bebê, apenas na placenta. Se você receber esse diagnóstico, o médico vai discutir a possibilidade de você passar por uma amniocentese para confirmar o resultado
Como a biópsia do vilo corial é realizada?
O material para a biópsia é retirado com uma agulha, pela barriga, ou pela vagina, dependendo da posição da placenta ou até da preferência do especialista. Você será submetida a um ultra-som para determinar a posição da placenta, e talvez o médico lhe peça para encher a bexiga, tomando bastante líquido. No caso de punção transabdominal, pela barriga, o médico pode aplicar uma anestesia local antes de inserir a agulha.