Bioética

1. INTRODUÇÃO A Bioética ainda é um assunto muito recente, que está sendo explorado e não terá fim, pois é um assunto muito amplo, que mexe com a moral, com a conduta, com princípios e valores humanos de cada um, não só profissional, mas da vida. Na área da saúde a bioética veio para questionar como a tecnologia e a medicina no tratamento tem infringindo o direito do paciente/cliente na hora de decidir o que se é melhor para ele, sobre sua autonomia (poder de decisão), sua beneficência (preservação da sua vida) e justiça (um consenso do que é certo dentro da moralidade suprindo sua necessidade).

2. SURGIMENTO DA BIOÉTICA
“Referencial ao pensamento Bioético: A Ética que não serve para tornar vida mais humana, é como a medicina que não serve para curar.” (BAKSHTANOVSKI. V. L. 1989).

A bioética surge com o avanço das ciências biomédicas, que trouxeram questões relacionadas com a vida, (bebê de proveta, bancos de esperma, transplante de órgãos, entre outros) que ainda não foram analisados. Estes assuntos precisavam de uma consideração ética, que até o momento não haviam sido feitas. Daí o aparecimento da bioética, (bios= vida, ética= ethos de moral) para refletir sobre eles, com o que as novas situações exigiam. (GELAIN, 2010). Segundo Barchifontaine e Leocir (1989), por volta de 1970 desenvolve-se nos EUA, o conceito de Bioética, sendo espalhados por meio de congressos internacionais e centralizados especialmente no problema da experimentação sobre o homem, seu estudo de métodos da ciência e seu controle social. Começa então a Associação Médica Mundial reagir: um código foi discutido em Genebra, 1961, votado em Helsinki, 1964 e completado em Tóquio 1975. ( Em 1971, Van Renselaer Potter (oncologista) foi o primeiro a utilizar o termo bioética, em seu livro. Barchifontaine e Leocir (1989), foram biólogos que deram início à reflexão no terreno da bioética. Entre eles