Bioética e a revolução genética
A revolução biológica é desencadeada pela descoberta do Ácido Desoxirribonucléico (DNA) descoberto por Crck e Watson em 1953, proporcionando inovações na tecnologia como: transplantes, reprodução, genética, ressuscitação entre outras. O primeiro transplante de coração ocorreu em 1967.
A bioética é uma das mais importantes formas de ética aplicada da atualidade para analisar e condenar conflitos de interesses e valores que surgem no encontro entre médico (ou prestador de serviços) e paciente (ou usuário dos mesmos). Em sua dimensão prática, resulta da cooperação entre médicos, outros profissionais em saúde e especialistas em ciências humanas e sociais, inclusive filósofos e teólogos, a princípio todos preocupados em resolver os dilemas morais advindos do campo da assistência em saúde.
A Bioética vêm para questionar essas ações, com ética e humanização, no caso de transplante de doador morto: O doador estava realmente morto? O coração foi retirado com respeito aos desejos da pessoa ainda em vida?
Em 1968 A definição de morte pelo critério cerebral, ganha aprovação publica devido a sua utilidade. Os transplantes de órgãos vêm provocando inúmeros questionamentos éticos a cerca da origem e da forma de obtenção do material a ser transplantado. A obtenção de órgãos de doador vivo tem sido muito utilizada, ainda é útil, porém é igualmente questionável desde o ponto de vista ético.
A preocupação social com a AIDS surge no mesmo contexto de transição para o SUS, quando, no final da década de 80, foi adotado um programa específico, ligado ao Ministério da Saúde.
Na vivência cotidiana desses serviços de saúde, estão presentes questões éticas relacionadas ao saber científico e técnico, normatização e regulação de comportamentos, diferenças sociais, morais, de gênero e etnia, definindo modos de ação frente às coisas e às outras pessoas inseridas nesses espaços pela infecção do HIV, pela doença AIDS e seu tratamento. A adesão