Biovaletas
Biovaleta, susbsitui o tubo de drenagem em situações propícias, escorre a água da chuva em direção à uma rede convencional, mas também filtra e devolve a água ao lençol freático.
As biovaletas, ou valetas de biorretenção vegetadas, são semelhantes aos jardins de chuva, mas geralmente se referem a depressões lineares preenchidas com vegetação, solo e demais elementos filtrantes, que processam uma limpeza da água da chuva, ao mesmo tempo em que aumentam seu tempo de escoamento, dirigindo este para os jardins de chuva ou sistemas convencionais de retenção e detenção das águas.
Desse modo, cabe aos jardins de chuva fazerem a maior parte do trabalho de infiltração no solo, mas a biovaleta também contribui, filtrando os poluentes trazidos pelo escoamento superficial ao longo de seu substrato e da vegetação implantada. A luz do sol, o ar e os microrganismos decompõem os poluentes que ficam retidos na vegetação. Eles são, geralmente, usados para tratar os escoamentos de ruas e de estacionamentos. Um dos primeiros projetos de biovaletas em Seattle foi chamado Street Edge Alternatives ou Sea Street. Nesta rua, um trecho reto foi substituído por um traçado curvilíneo, o que forneceu condições para criação de uma série de biovaletas de um dos lados da rua para receber o escoamento das chuvas. Além dos benefícios hidrológicos e ecológicos para o curso d’água em cuja bacia hidrográfica essa área se situa, também contribuiu para a diminuição da velocidade do trânsito e a valorização das propriedades lindeiras.
As biovaletas são compostas de células ligadas em série, de modo a seu extravasamento dar-se em seqüência, seguindo a declividade do terreno. Contribuindo para a sedimentação dos poluentes, cada trecho é iniciado por uma bacia de sedimentação. Nesse caso, cada uma das células é cuidada pelo morador defronte, como parte de sua paisagem residencial.
JARDINS DE CHUVA
Jardim de chuva, complementar à biovaleta, permite a retenção e a infiltração de