Biotecnologia no Diagnóstico e na terapêutica de Doenças
Biologia
Biotecnologia no Diagnóstico e na terapêutica de Doenças
Trabalho realizado por:
Marisa Martins Oliveira
12ºB nº14
A Biotecnologia constitui a ligação máxima entre a Ciência e a Tecnologia e tem aplicação nas mais diversas áreas, como, por exemplo, no Ambiente, na Saúde e na produção de alimentos.
Os anticorpos policlonais são o conjunto dos anticorpos resultantes de diferentes linhas de diferenciação de linfócitos B para o mesmo antigénio. Engloba o conjunto de imunoglobulinas específicas dos vários determinantes antigénicos de um antigénio.
Em 1975, Milstein e Köhler, investigadores do Laboratório de Biologia Molecular de Cambridge, desenvolveram anticorpos idênticos, produzidos a partir de clonagem de um único linfócito B, tendo sido, por isso, designados anticorpos monoclonais. Estes investigadores sabiam que os anticorpos policlonais resultam da ativação de diversos clones de linfócitos, após a exposição a um determinado antigénio (recorde-se que, normalmente, um antigénio possui diversos determinantes antigénicos). Se após esta ativação fosse isolado um único linfócito B, seria possível cloná-lo, produzindo, deste modo, várias células idênticas e, portanto, produtoras de anticorpos iguais. Estes anticorpos teriam as vantagens de não necessitarem de serem submetidos ao processo de purificação e, sobretudo, de serem específicos para um determinado antigénio.
Embora fosse possível isolar um linfócito B e produzir clones seus, permanecia impossível manter em cultura prolongada esses clones. Milstein e Köhler ultrapassaram esta dificuldade fundindo um linfócito B ativo com uma célula tumoral do sistema imunitário, por vezes designada mieloma, que, por ser maligna, se divide indefinidamente. Desta fusão resultou uma nova célula chamada hibridoma, que reúne as características das células parentais:
• Os hibridomas formam culturas celulares permanentes (característica conferida