biotecnologia das celulas
As células-tronco são células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a outros tipos de células. Possuem capacidade de autorreplicação – isto é, de gerar uma cópia idêntica a si mesma – e potencial de se diferenciarem em vários tecidos. (DEL CARLO, 2008).
Elas apresentam-se em diferentes tipos:
1. Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extraembrionárias;
2. Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião;
3. Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;
4. Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem e
5. Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.
Os cientistas trabalham com dois tipos de células-tronco de seres humanos: embrionárias (totipotentes) e adultas ou somáticas (pluripotentes). As embrionárias são derivadas de embriões que se desenvolvem de óvulos fertilizados “in vitro” e doados para propósitos de pesquisa. Estes embriões têm quatro a cinco dias de idade e formam uma estrutura microscópica denominada blastocisto.
As adultas são células indiferenciadas, encontradas entre células diferenciadas dentro de um tecido ou órgão, que podem se renovar e se diferenciar para produzir tipos especializados. O papel primário das células-tronco adultas num organismo vivo é manter e reparar o tecido no qual elas são encontradas. As células-tronco oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar doenças como o Mal de Parkinson, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteoartrite, artrite reumatoide, entre outras.
Eventualmente, os cientistas podem até desenvolver órgãos inteiros em laboratório para substituir os que foram danificados por doenças.