Biossegurança
Na Clinica de Radiologia, existem cuidados a serem rigorosamente cumpridos em relação as normas de biossegurança. Atualmente existem Instituições Internacionais que são responsáveis pelas regras de biossegurança a serem obrigatoriamente cumpridas. OSHA – (Occupational Safety and Health Administration), EPA (Environment Protection Agency), CDC (Center of Disease Control) e OSPA (Office Sterilization and Asepsis Procedure). No Brasil, a Vigilância Sanitária responsabiliza-se pelo controle e fiscalização das condições de higiene dos estabelecimentos de saúde. O objetivo da Comissão de Biossegurança da FOUERJ neste capitulo é orientar quanto ao controle de infecção cruzada na Radiologia Odontológica.
A área de atuação da radiologia convencional possui objetos e superfícies que entram em contato direto com a mucosa e estes são chamados de vetores semi-críticos que são: a mão do operador, os filmes radiográficos intraorais, e os posicionadores para técnica intraoral do paralelismo, os mordentes, batentes e hastes laterais utilizados no posicionamento do paciente nas tomadas radiográficas panorâmicas, as olivas auditivas utilizadas nas radiografias cefalométricas. Os vetores não - críticos, que não entram em contato íntimo com a membrana da mucosa que são: a cadeira odontológica, cilindro localizador, painel de controle dos aparelhos de raios X, disparador de raios X e avental plumbífero – todos devem receber os devidos cuidados em relação à biossegurança conforme descrito a seguir:
VETORES SEMI-CRÍTICOS
1 – Mão do operador – uso obrigatório de luvas descartáveis durante o exame radiográfico, não podendo o profissional reutilizá-la e tendo a necessidade da troca da mesma de um paciente para o outro.
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2 – Filmes intraorais – uso obrigatório do filme Ektaspeed Plus (Kodak) ou utilização de filme de PVC para promoção de uma barreira protetora exercendo a mesma função do filme