Biossegurança
TOC \o "1-3" \u 1 INTRODUÇÃO PAGEREF _Toc354587027 \h 4
2 Infecção hospitalar em sítio cirúrgico6
3 infecção hospitalar em corrente sanguínea11
4 considerações finais15
REFERÊNCIAS16
1 INTRODUÇÃO
Infecção Hospitalar é definida como “aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifesta após a internação ou a alta, 72 horas, após ou em casos de cirurgia com prótese 01 ano, cuja qual, possa ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. (ANVISA,2008).
A vigilância epidemiológica ativa é um dos pilares do controle das Infecções Hospitalares (IH), pois permite a determinação do perfil endêmico das instituições, a identificação de eventos inesperados (surtos) e o direcionamento das ações de prevenção e controle. A monitorização das IH é um fator de segurança para o paciente (ANVISA, 2008).
As infecções relacionadas aos cuidados de saúde (IRAS) são consideradas graves complicações e constituem séria ameaça à segurança de pacientes hospitalizados. Eleva as taxas de morbimortalidade, aumenta os custos de hospitalização devido à extensão do tempo de internação hospitalar e gastos com procedimentos diagnósticos e terapêuticos, além disso, negligencia o tempo de afastamento do paciente de seu trabalho e de sua família (Ercole, et al, 2011).
As infecções hospitalares mais frequentes são as urinárias, em torno de (40%), as sepses (10%), as cirúrgicas (25%) e as pneumonias (10%). As outras infecções correspondem a uma proporção de 15%. Este percentual poderá variar de acordo com as características das instituições. No Brasil, as infecções respiratórias inferiores correspondem à 28,9%, cirúrgicas 15,6%, pele 15,5%, urinárias 11% e sepses 10% e outras infecções apareceram em 18% das notificações. E ainda a taxa de mortalidade por infecção hospitalar no Brasil mantém-se estável há décadas. A média é de 45 mil óbitos por ano em cerca de doze milhões de internações hospitalares, com um custo de cerca de R$ 10 bilhões anuais