Biossegurança em suinos
A produção de suínos é um empreendimento que requer investimentos razoáveis, cujo retorno é proporcional à habilidade do produtor de maximizar os ganhos e minimizar as fontes de perdas. Tanto quanto a alimentação e o manejo, a saúde do plantel é importante.
No Brasil, país grande exportador das carnes de suínos, a necessidade da implementação de medidas de biossegurança no setor produtivo é cada vez maior. Uma vez que problemas sanitários graves podem comprometer a exportação e consumo interno da carne de Suínos, essas medidas devem ser adotadas visando tanto à obtenção de melhores resultados de produção quanto ao comprometimento do setor com a produção regional e nacional.
Diante de tais fatos, um programa de biossegurança se torna indispensável, porque através dele o produtor estará complementando o manejo das granjas, diminuindo os riscos dos colaboradores e plantéis adquirirem enfermidades vinculadas aos roedores e insetos, além de melhorar o status sanitário dos animais de produção, maximizar seus lucros e otimizar a produção.
Vejamos abaixo os principais métodos utilizados para evitar a entrada agentes no rebanho:
Isolamento do rebanho
É imprescindível que o sistema de produção seja o mais isolado possível, principalmente de outras granjas ou aglomerados de suínos de maneira a evitar ao máximo a entrada de doenças.
Localização da granja
Pode ser considerado o mais importante fator na prevenção de algumas enfermidades, principalmente as transmitidas pelo ar através de aerossóis, poeiras, etc. Desta forma a escolha da localização de uma granja deve ser feita com base em informações com relação à densidade de suínos da região, tamanho da granja mais próxima, tipo de produção a ser implantado, padrões de temperatura e umidade da região, direção dos ventos predominantes, bem como as doenças a serem evitadas (SOBESTIANSKY et al, 1998).
Deve-se escolher um local que fique a uma distância de pelo menos 500 m de qualquer outra