Biosegurança dos leitos
Este trabalho visa conscientizar sobre a biossegurança que o profissional da radiologia precisa desenvolver, para a própria proteção, bem como a do paciente no leito durante a realização do exame dos raios X. Avaliar o porquê do uso de tantos artefatos e discutir seu uso seguro, às condições necessárias para que as atividades operacionais que empregam técnicas radioativas e radiológicas sejam adotadas em benefício da sociedade, levando também em conta a proteção dos trabalhadores, do público, do paciente e do meio ambiente.
Este estudo objetiva avaliar os conhecimentos de profissionais técnicos que trabalham na área realizando exames de raios x em leito, que atualmente são acadêmicos do curso tecnólogo em radiologia. Os resultados que obtidos mostram que 67% desses técnicos, futuros tecnólogos, utilizam os equipamentos de proteção individual, sendo que 25% às vezes, e 8% nunca usam,
92% responderam que no período que está sendo realizado o exame de raios X no leito, existem sim outros acamados no mesmo ambiente, sendo que 88% dos pacientes acamados em leito não recebem equipamentos de proteção individual e nem equipamentos de proteção coletiva. Desta forma concluímos que a maioria dos técnicos tem conhecimesnto dos riscos existentes, sendo assim as medidas de proteção individual estão sendo realizadas, porém não por todos. O que ainda deixa a desejar é a proteção do paciente no leito. Esses profissionais precisam ser incentivados ao estudo, para que assim tenhamos profissionais capacitados e detentores de conhecimento, que permitam a melhora no trabalho e proteção do profissional e paciente. Palavras Chave: Raios X, biossegurança e leito.
INTRODUÇÃO
A descoberta dos raios X foi feita pelo alemão Winhelm Conrad Röntgen (1845-1923), professor de física na Alemanha, quando em uma de suas pesquisas observou que saiam raios misteriosos de uma ampola de Crookes, mesmo com metros de distância era possível florescerem os cristais.