Biorremediação
BIORREMEDIAÇÃO
2012
I. BIORREMEDIAÇÃO – Introdução
1. Biorremediação
A Biorremediação pode ser definida como todo o processo que usa microrganismos, fungos, plantas, algas verdes ou suas enzimas para que o ambiente contaminado retorne a sua condição original. Geralmente são processos que empregam microrganismos ou suas enzimas para degradar compostos poluentes. Biorremediação é o ato de remediar que consiste em recuperar águas ou solos contaminados. Emprega-se um produto novo, totalmente natural, provocando a extração para compostos voláteis, este possui o poder da oxidação lenta.
A Biorremediação pode ser empregada para atacar contaminantes específicos no solo e águas subterrâneas, tais como a degradação de hidrocarbonetos do petróleo e compostos orgânicos clorados pelas bactérias. Um exemplo mais geral é a limpeza de derramamentos do óleo pela adição dos fertilizantes de nitrato ou de sulfato para facilitar a decomposição do óleo pelas bactérias presentes no meio.
2. Aplicações
O processo de biorremediação se dá pelo fato de microrganismos, como as bactérias, utilizarem substratos orgânicos e inorgânicos, como exemplo o carbono como fonte de alimentação. Desta forma, convertendo os contaminantes em CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água).
As tecnologias de Biorremediação podem geralmente ser classificadas como “in-situ” ou “ex-situ”. A Biorremediação “in-situ” envolve tratar o material contaminado no próprio local, enquanto a “ex-situ” consiste na remoção do material contaminado para tratamento em local externo ao de sua origem. Entretanto, nem todos os contaminantes são facilmente tratados pela biorremediação. Por exemplo, os metais pesados tais como o cádmio e o chumbo não são absorvidos nem capturados prontamente pelos microorganismos, porém, podem ser transformados em compostos menos perigosos. A assimilação dos metais tais como o mercúrio na cadeia alimentar pode agravar o caso. A Fitorremediação, processo que utiliza