biorremediação de petróleo e seus derivados
O mundo atual está cada vez mais dependente do petróleo e de seus derivados para a manutenção de sua atividade industrial. Durante a exploração, o refino, o transporte e as operações de armazenamento do petróleo e/ou de seus derivados podem vir a ocorrer derramamentos acidentais ocasionando a contaminação de solos, rios, etc.
Tais ocorrências vêm motivando, principalmente, a realização de pesquisas relacionadas com a remediação de sítios contaminados (Aislabie et al., 2004; Marín et al., 2006). Os frequentes derramamentos de petróleo e seus derivados registrados em solos brasileiros vêm motivando o desenvolvimento de novas técnicas que visam, principalmente, a descontaminação dessas matrizes.
METODOLOGIA
O petróleo é uma mistura complexa que contém vários compostos, sendo que os hidrocarbonetos representam a fração majoritária. De acordo com a sua origem, as suas composições químicas e as suas propriedades físicas variam de um campo petrolífero para outro. Devido, principalmente, à complexidade dessa mistura, normalmente o tratamento de áreas contaminadas por essas substâncias é bastante difícil e problemático.
As técnicas de remediação mais empregadas atualmente no tratamento de solos contaminados por petróleo e seus derivados são:
Química: oxidação química in-situ,
Biológica: atenuação natural e biorremediação,
Física: extração de vapores no solo.
De modo geral, deve-se salientar que cada técnica de tratamento é dependente de vários fatores, a saber:
1) condições físicas, químicas e biológicas do local contaminado;
2) concentração do contaminante e;
3) tempo requerido para a degradação ou a remoção do composto alvo, conforme a técnica empregada.
Em todos os processos de tratamento existe uma correlação direta entre o tempo requerido para a remediação da área e o custo total, como pode ser visto na Figura 1, que mostra a faixa de valor cobrado para a descontaminação de um metro cúbico (m³) de solo, usando diferentes técnicas de