Bioquímica
- Excreção na urina e no suor: sabe-se que o ácido lático é excretado na urina e no suor. Entretanto, a quantidade de ácido lático assim removido durante a recuperação após um exercício é negligencial.
- Conversão em glicose e/ou glicogênio: já que o ácido lático é um produto da desintegração dos carboidratos (glicose e glicogênio), pode ser transformado de novo em qualquer um desses compostos no fígado, na presença de energia ATP necessária, contudo, e como já dissemos, a ressintese dos glicogênionos músculos e no fígado é extremamente lento, quando comparado com a remoção do ácido lático. Além disso, a magnitude das alterações no sangüíneo de glicose durante a recuperação também é mínima, portanto, a conversão do ácido lático em glicose e glicogênio é responsável apenas por uma pequena fração do ácido lático removido.
- Conversão em proteína: os carboidratos, incluindo o ácido lático, podem ser convertidos quimicamente em proteínas dentro do corpo. Entretanto, também foi demonstrado nos estudos que, apenas uma quantidade relativamente pequena de ácido lático é transformada em proteína durante o período imediato de recuperação após um exercício.
- Oxidação/ conversão em Co2 e H2o: o ácido lático pode ser usado como combustível metabólico para o sistema do oxigênio, predominantemente pelo músculo, porém o músculo cardíaco, o cérebro, o fígado e o rim também são capazes dessa função. Na presença de oxigênio, o ácido lático é transformado primeiro em ácido piruvico, e a seguir em Co2 e H2o no ciclo de krebs e no sistema de transporte de elétrons, respectivamente. É evidente que o ATP é ressintetizado em reações acopladas no sistema de transporte de elétrons.
Uma das rotas para o metabolismo do piruvato é a sua redução a lactato através da chamada via da fermentação do ácido lático. Quando o tecido muscular esquelético em contração vigorosa funciona em condições de hipóxia – baixa pressão parcial de oxigênio