Bioquimica

Via Pentose-Fosfato- livro bioquímica Lubert Stryer, cap. 22
Nesta via ocorre a geração de um tipo diferente de energia metabólica- o poder redutor. Alguns dos elétrons de alto potencial das moléculas alimentares têm de ser aproveitados para fins de biossínteses em vez de serem transferidos para O2 a fim de gerar ATP. A moeda de poder redutor prontamente disponível nas células é o NADPH. A fosforila no C-2 de uma das unidades de ribose do NADPH distingue-o do NADH. Há uma distinção fundamental entre NADPH e NADH na maioria das reações bioquímicas. O NADH é oxidado pela cadeia respiratória para gerar ATP, enquanto o NADPH serve de doador de elétrons ( doador de ionte hidreto) em biossínteses redutoras.
Via pentose fosfato gera NADPH e sintetiza oses com cinco carbonos
Na via das pentoses fosfato, gera-se NADPH quando a glicose 6-fosfato é oxidada até ribose 5-fosfato. Essa pentose e seus derivados são componentes de biomoléculas muito importantes, como ATP, CoA, NAD+, FAD, RNA e DNA.
A via das pentoses-fosfato também catalisa a interconversão de oses de três, quatro, cinco, seis, sete carbonos em uma série de reações não oxidativas.
RESUMINDO: A via pentose-fosfato gera NADPH e ribose 5-fosfato no citossol. O NADPH é usado em biossínteses redutoras, enquanto a ribose 5-fosfato é usada na síntese de RNA, DNA e coenzima nucleotídicas. A via das pentoses-fosfato começa com a desidrogenação de glicose 6-fosfato formando uma lactona; esta é hidrolisada dando 6-fosfogliconato, que sofre uma descarboxilação oxidativa, gerando ribulose 5-fosfato. O NADP+ é o aceptor de elétrons em ambas essas oxidações. A última etapa é a isomerização de ribulose 5-fosfato (uma cetose) para ribose 5-fosfato (uma aldose). Um modo diferente da via é ativo quando as células precisam muito mais de NADPH do que de ribose 5-fosfato. Nessas condições, a ribose 5-fosfato converte-se em gliceraldeído 3-fosfato e frutose 6-fosfato pela ação de transcetolase e transaldolase. Essas duas enzimas