Biomas do brasil
Campo ou Pampa. Ocorrem no Rio Grande do Sul, estendendo-se pela Argentina e Uruguai.
A pluviosidade não é elevada; predominam as gramíneas, com florestas em galeria nas margens dos rios.
Sofrem sério risco de erosão, provocada por pastoreio intenso e queimadas, comuns na região.
Mata de Araucária. Ocupa regiões de clima subtropical, em parte de Santa Catarina e do Paraná, em elevações no Sul de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Desenvolvem-se ainda samambaias, erva-mate e gramíneas, além da imbuia, do cedro e da canela.
Manguezais. Encontrados desde o Amapá até Santa Catarina, nos estuários de vários rios. Seu solo é alagado e instável, rico em matéria orgânica e pouco oxigenado.
Algumas plantas possuem raízes respiratórias e outras têm de raízes de escora. São locais de reprodução de diversas espécies marinhas, já muito afetadas pela ocupação humana.
Cerrados. Corresponde a 25% de todo o território nacional, situados na parte central do Brasil, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e parte de São Paulo.
Sua precipitação pluviométrica está em torno de 1.500 mm anuais; o solo é pobre em nutrientes e ricos em alumínio.
A vegetação inclui, principalmente, gramíneas, arbustos e árvores de troncos retorcidas, esparsamente distribuídas. A fauna inclui a ema, a anta, o lobo – guará, o tamanduá, a paca, saúvas e cupins.
Floreta Amazônica. Floresta pluvial tropical que corresponde a 40% do território brasileiro, com pluviosidade e temperatura elevadas, condições que favorecem a diversidade da vida.
Mata Atlântica. Trata-se de uma floresta pluvial costeira, bastante densa e com uma das maiores biodiversidade do planeta. Seu interior recebe pouca luz.
São encontrados arbustos, epífitas e lianas, destacando-se árvores como o ipê, a canela, o jacarandá, o manacá, a quaresmeira e esparsos representantes de pau-brasil. A fauna é bastante rica, incluindo lagartos, jabutis, serpentes,