Biológa

A doença cardiovascular é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo. É uma condição prevalecente e endêmica na população mundial tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos. A maioria das doenças cardiovasculares, tais como doença cardíaca isquêmica e cardiomiopatia, estão associados com a perda de cardiomiócitos funcionais. Infelizmente, o coração tem uma capacidade regenerativa limitada. Cardiomiócitos perdidos são substituídos por fibroblastos e tecido conjuntivo com os restantes cardiomiócitos tornando-se hipertrófica, que pode, eventualmente, levar à insuficiência cardíaca. Contudo, nas últimas décadas houve importantes avanços na terapêutica das doenças cardiovasculares, assim notáveis progressos no emprego de células-tronco para a regeneração do sistema hematopoiético. Vários tipos de células estaminais foram descobertos. Estas células estaminais podem ser subdivididas com base na sua capacidade de diferenciação. Células cardíacas originadas das estaminais, a fim de ser adequada para a reparação cardíaca, devem assemelhar-se os tipos de células cardíacas originais e ser capaz de se integrar no coração danificado.
O fundamento da terapia celular parte da regeneração pós-natal, recuperando tecidos ou parte deles com a utilização de células tronco. Hoje uma variedade de células-progenitoras adultas estão em avaliação clínica, todas autólogas, o que evita a rejeição tecidual e necessidade de imunodepressão. As células enxertadas devem possuir características semelhantes às de preferência, as células originais que substituem. Na literatura, não há consenso se este é melhor conseguida através de transplante de células estaminais e células progenitoras, ou de células cardíacas completamente diferenciados.
A extração das células-tronco da medula óssea (MO) dar-se por punção da crista ilíaca com retirada de 5 a 10 mL de conteúdo da MO e a purificação e separação é realizada por gradiente de Ficoll-paque. A