Biologicamente cultural
A curta história se passa no ano de 1840 e conta sobre um dia diferente de escola para o garoto Pilar, que depois de matar dois dias de aula da semana anterior e por essa razão ter apanhado do pai, decide ir à escola. Durante a aula, seu colega Raimundo, que tinha grande dificuldade para aprender as lições dadas pelo professor Policarpo, seu próprio pai, pediu a Pilar um favor: dar-lhe-ia uma moeda de prata se este explicasse a matéria, com eficiência, a ele. Porém Curvelo, um outro colega de classe, estava-os observando atentamente, com um sorriso ameaçador de contar ao professor a conversa dos dois. Policarpo distraía-se lendo o jornal, até que Pilar pegou a moeda. Maravilhado com o objeto, o garoto não percebeu a delação que Curvelo fez do ocorrido ao professor, e que este se postava a sua frente naquela hora. Os dois alunos delatados escutaram o sermão de Policarpo e foram punidos, cada um, com doze pancadas de palmatória nas mãos. Além disso, Pilar foi obrigado a entregar a moeda, que foi jogada à janela pelo professor. Após chegar a casa e mentir aos pais sobre as mãos inchadas, o menino só pensava na moedinha de prata e aderiu à ideia de procurá-la cedo no dia seguinte. Já no dia seguinte, concentrado em chegar cedo aos arredores da escola e procurar a moeda, encontra em seu caminho um batalhão de fuzileiros do qual se encanta e começa a marchar junto dos soldados, esquecendo de procurar a moeda. Pilar perde o dia de escola seguindo os fuzileiros e acaba por perceber que Raimundo e Curvelo deram-lhe noção de corrupção e delação, respectivamente.
Grupo: Daniel Almeida nº 8 Lucas Queiro nº 21 Rafaella Degani nº