biologia

As serpentes peçonhentas (aquelas que produzem veneno) mais comuns no Brasil são a jararaca, cascavel, coral-verdadeira e surucucu. Já as não peçonhentas são a caninana, cobra Cipó, cobra d’água, jibóia e sucuri. Cascavel: é venenosa (envenenamento crotálico), vivípara, encontrada em todo o Brasil (áreas quentes e secas) exceto na Floresta Amazônica, possui chocalho na cauda, formado por vários guizos. Jararaca: é peçonhenta (envenenamento botrópico) e vivípara, vive em ambientes úmidos, normalmente na beira de rios e córregos onde encontra ratos e sapos, que lhe servem de alimentos. Pertence ao grupo das serpentes que mais causam acidentes no Brasil. Coral verdadeira: é venenosa (envenenamento elapídico), ovípara, pequena e com cores chamativas, como vermelho, preto, e branco ou amarelo. Vivem sob folhas ou em galerias no solo.
Áglifa: serpentes com esse tipo de dentição não possuem estrutura inoculadora de veneno e matam sua presa por constrição.
Opistóglifa: as estruturas inoculadoras de veneno se encontram na parte posterior do maxilar superior.
Proteróglifa: as estruturas inoculadoras de veneno se encontram na parte anterior da maxila superior, sendo fixas e não retráteis.
Solenóglifa: as estruturas inoculadoras de veneno se encontram na parte anterior da maxila superior, sendo retráteis. Durante o ataque, os dentes são projetados para fora e introduzidos na presa, fazendo com que injetem uma grande quantidade de veneno. Serpentes constritoras são aquelas que se enrolam e matam sua presa através de sufocamento, como por exemplo, a jibóia. Serpentes com glândulas de veneno são aquelas que matam sua presa através do veneno (neurotóxico, hemotóxico ou citotóxico) injetado na corrente sanguínea delas, como por exemplo, a jararaca.