Biologia
Mais fina que o cabelo humano e forte como aço, a seda da teia de aranha poderia ter diversas aplicações industriais, da produção de cordas de pára-quedas a trajes especiais para atividades de risco. Mas aranhas são agressivas demais para que grandes quantidades de seda possam ser obtidas por meio do cultivo direto dos artrópodes. Na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), cientistas da Coreia do Sul e dos EUA anunciam terem obtido a proteína que compõe o fio de teia a partir de bactérias geneticamente modificadas.
Encabeçada por Sang Yup Lee, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia, a equipe de pesquisadores sintetizou um gene
para a proteína da teia e o inseriu na bactéria Escherichia coli.
De acordo com os autores do trabalho, a bactéria inicialmente não foi capaz de produzir a proteína, uma molécula excepcionalmente grande e que requer quantidades incomuns do aminoácido glicina. Foi necessário utilizar "engenharia metabólica" - aumentando a disponibilidade de algumas substâncias na bactéria - para que o gene conseguisse se expressar.
Culturas de bactérias foram montadas para produzir a proteína em grande quantidade. As moléculas montadas pelos micróbios então foram purificadas e tecidas em fios. Segundo os pesquisadores, esses fios revelaram propriedades comparáveis às da teia de aranha natural.
Aranha Vegetariana
Cientistas descobriram no México uma espécie aranha. A Bagheera kiplingi que se alimenta das pontas das folhas de acácias e, ocasionalmente, devora larvas de formiga. Tornando-se o primeiro entre os 40 mil aracnídeos conhecidos que se alimenta de plantas.
Não se sabe qual o motivo da aranha devorar formigas. As possíveis hipóteses são a predação como fonte de alimento. Uma tentativa de eliminar as formigas que também se alimentam das mesmas pontas de