biologia
Ana Carolina Monetta de Carvalho*
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- Campus de Assis. Departamento de
Ciências Biológicas. Lab. de Farmacologia e Fitoterápicos. Av. Dom Antonio, 2100. Parque
Universitário. CEP 19806-900, Assis, SP.
*ana_monetta@hotmail.com
Palavras chave: Antiinflamatório, Antioxidante, Plantas condimentares, Toxicologia
“Comida sem tempero é sinônimo de comida sem sabor”. Essa afirmação é tão verdadeira que, desde a antiguidade, o homem tem procurado maneiras de acrescentar ao seu alimento algo que o torne mais apetitoso, diferente, especial. Os temperos, derivados das chamadas plantas condimentares, representaram uma importante fonte de renda, sendo responsáveis pela criação de uma das mais antigas rotas de comércio da humanidade: a rota das especiarias.
Tendo em vista o fato de que utilizamos temperos diariamente em nossa alimentação (quem aqui já comeu pizza sem orégano?), cientistas de todo mundo, ao longo dos últimos anos, resolveram investigar se, além do sabor, eles trazem benefícios ou se são prejudiciais à saúde.
Felizmente para nós, fãs de sabor, muitos dos temperos já estudados são, sim, bons para a saúde. Um exemplo é a cebola, que tem propriedades diuréticas, auxiliando o funcionamento dos rins e aumentando o volume urinário. Também tem ação expectorante, auxiliando na eliminação de muco das vias aéreas e, ainda, atua acelerando a digestão, estimulando a produção de bile e de enzimas digestivas. Em um estudo com ratos, a cebola foi responsável por diminuir em 16% o tempo de trânsito do alimento ao longo do trato gastrintestinal.
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O gengibre, muito utilizado em chás para tratamento de gripe, é antiemético, ou seja, capaz de aliviar enjôos. Ele é também muito utilizado na Ayurvetica (medicina tradicional indiana) para aliviar dores de artrite e reumatismo, ação comprovada por estudos recentes.
Para quem gosta de sabores mais picantes,