Biologia
O terrorismo de Estado foi um recurso muito utilizado por países que atravessaram processos revolucionários de conquista do poder político. Uma vez na direção do governo, os grupos revolucionários empregaram o terror como uma arma de dissuasão e eliminação de focos de oposição e de grupos contra-revolucionários. Esse foi o caso histórico da Rússia pré e pós-revolucionária.
A dinastia Romanov tentou a todo custo se manter no poder a partir da prática do terrorismo de Estado contra os grupos revolucionários. Depois que os bolcheviques tomaram o poder, porém, a Rússia ingressou numa fase de terror sem precedentes, que durou décadas, até o fim da guerra civil e posterior consolidação do socialismo soviético.
Também podemos mencionar a conjuntura política mundial que abrange o período do fim da Primeira Guerra Mundial ao fim da Segunda Guerra. Foi uma fase de surgimento de regimes políticos ditatoriais e totalitários, que praticaram o terror contra inimigos internos e a população de modo geral.
No Brasil do período da ditadura militar (1964-1985), por exemplo, a sociedade presenciou as modalidades de terrorismo de Estado e dos grupos guerrilheiros de esquerda.
Contudo, os terrorismos revolucionários e de Estado não se limitam à prática do atentado político, que, como vimos, atinge apenas o inimigo, mas tendem a provocar outras conseqüências. Pensemos, por exemplo, em casos de sabotagem e uso de artefatos explosivos, que quase sempre vitimam muitos inocentes. É justamente o uso indiscriminado e arbitrário da violência que demarca a fronteira entre o terrorismo revolucionário e o terrorismo internacional. Parte superior do formulário
A intolerância do regime instaurado pelo golpe civil-militar de 1964 promoveu o exílio de inúmeros brasileiros nas décadas de 1960 e 1970, afastando e eliminando as diferentes gerações que lutavam por diversos projetos: reformas de base, revolução social, redemocratização. Embora distintos, a ditadura