Biologia

Preparações definitivas
Fixação
Após a morte celular ocorrem grandes modificações; estas são devidas à ruptura dos lisossomas e consequente libertação de enzimas que degradam os constituintes da célula.
Para se tentar evitar os processos autolíticos e os artefactos faz-se a fixação da amostra biológica.
A fixação provoca a morte muito rápida das células impedindo que os processos autolíticos e paralisando aqueles que, eventualmente, tenham tido início.
Aumenta a afinidade das estruturas celulares para os corantes citológicos, facilitando um dos processos seguintes, a coloração.
Características de um bom fixador
Penetração rápida e homogénea no material biológico (evita a decomposição);
Conservação da forma e estrutura próprias da matéria em que actua;
Não retracção dos tecidos (movimentos de compressão ou dilatação).
Tipos de fixadores
Físicos – frio (cortes de congelação) e calor (bacteriologia);
Químicos
Simples (álcool absoluto, glutaraldeído, ácido osmótico,…)
Em mistura (álcool/éter, acido acético/álcool/clorofórmio) – tentam compensar as deficiências dos fixadores simples.
Inclusão
Para se conseguir fazer cortes finos de material biológico e preciso torna-lo duros. Os tecidos são endurecidos por inclusão, em meios de suporte líquidos que posteriormente solidificam,
Passos da inclusão:
Desidratação: remoção de água. Coloca-se o tecido em soluções com concentrações crescentes de álcool. A duração da desidratação depende do tamanho das peças, mas não deve ser excessiva para evitar extracções e retracções dos tecidos.
Diafanização: substitui-se o álcool por um solvente da parafina (xilol ou tolueno). O xilol tem a característica de tornar os tecidos transparentes – evitar duração excessiva de contacto com o diafanizador de forma a não haver retracção dos tecidos.
Impregnação: as peças são colocadas em parafina fundida durante o tempo que permita a total penetração dos tecidos. Seguidamente, a peça é colocada num molde cheio de parafina