biologia
Introdução
As transformações econômicas e sociais ocorridas a partir do final do século XVIII, com o advento e a expansão do capitalismo, determinaram a substituição do modelo Tradicional de Enfermagem pelo chamado modelo Vocacional ou de Arte, introduzido por Florence Nightingale.
Era preciso higienizar, disciplinar e hierarquizar o hospital, considerado como um morredouro á época. Esta nova enfermagem, considerada moderna, organizada sob a ideologia da disciplinarização, tanto do ambiente hospitalar como de seus agentes, estendeu-se a outros países, encontrando nos Estados Unidos condições próprias ao seu desenvolvimento.
No caso do Brasil, este modelo se impôs a partir da fundação da Escola de
Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (atual Escola de
Enfermagem Anna Nery) em1923, sob a orientação de enfermeiras norteamericanas e sob a égide da saúde pública (GERMANO, 1983).
No Brasil
O surgimento da enfermagem moderna coincide com o momento em que surgem os primeiros traços de uma política de saúde por parte do Estado. Esta política se dirigia fundamentalmente, para o controle de endemias e epidemias, objetivando a criação de condições sanitárias mínimas, mas que fossem capazes de favorecer as relações de exportação e as políticas de imigração que, nesse momento, procuravam atrair mão de obra para o mercado capitalista.
Também no campo da enfermagem, a influência norte americana se fez sentir, pela produção científica e de cursos de Pós-Graduação, as enfermeiras norteamericanas procuraram desenvolver um corpo de conhecimentos próprios que fosse capaz de conferir á enfermagem o status de ciência.
No Brasil havia-se implantado o seguro social que se expandia rapidamente. O crescimento industrial, a celeridade do processo de urbanização, assim como o número crescente de assalariados viabilizavam o surgimento de um complexo médico-hospitalar para prestar