Biologia Gripe Espanhola
Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre Quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com os pulmões cheios de líquido.
Cerca de 40 milhões de pessoas morreram na pandemia de gripe em 1918-1919
Para você ter uma ideia nem os combates da primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918)
A gripe espanhola matava mais que a própria guerra!
Vírus causador da epidemia
Myxovirus influenzae
Conceito:
A gripe espanhola foi uma doença provocada por uma mutação do vírus da gripe que levou à morte de mais de 40 milhões de pessoas, afetando toda a população mundial entre os anos de 1917 e 1918, durante a primeira guerra mundial.
Surgimento:
Inicialmente, a gripe Espanhola surgiu apenas na Europa e nos Estados Unidos, mas em poucos meses se espalhou pelo resto do mundo, afetando a Índia, o sudeste asiático, o Japão, a China, a América Central e inclusive o Brasil, onde matou mais de 10 mil pessoas no Rio de Janeiro e 2 mil em São Paulo.
Sintomas da gripe Espanhola
Os primeiros sintomas da gripe espanhola incluem:
Intensa dor de cabeça;
Febre acima de 38º;
Cansaço excessivo;
Dificuldade para respirar;
Sensação de falta de ar;
Manchas marrons no rosto.
Após algumas horas de surgimento dos sintomas, os pacientes com gripe Espanhola apresentavam pele azulada, tosse com sangue e sangramentos pelo nariz e orelhas.
Tratamento para a gripe Espanhola
Não foi descoberto um tratamento para a gripe Espanhola, sendo que apenas era aconselhado repousar