Biologia: eutrofização, o lixo e a biorremediação
A eutrofização (ou eutroficação) deriva do termo eutrófico que do grego significa “bem nutrido” é um processo normalmente provocado pelo homem ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Entre alguns dos fatores que provocam poluição estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo) que além da poluição pode causar a propagação de doenças através de vírus, bactérias, vermes e amebas
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais, principalmente fosfato e nitrato induzem a multiplicação de algas do fitoplâncton que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos peixes e mamíferos aquáticos, que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, além disso, o ciclo de vida das algas é curto, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano.
Foto de um lago em que ouve eutrofização.
O lixo
Com o aumento populacional no Brasil nas últimas décadas, principalmente nas grandes cidades, o destino do lixo tornou-se um grande problema ambiental e de saúde pública considerando que a população humana ainda vem crescendo mundo.
No Brasil, produz cerca de 600g de lixo por pessoa e nas grandes cidades como São Paulo esse número passa para cerca de 1