Biologia do Comportamento
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Índice TOC \o "1-3" \h \z \u 1. Introdução PAGEREF _Toc395187845 \h 31.1 Objectivos PAGEREF _Toc395187846 \h 41.2 Metodologia PAGEREF _Toc395187847 \h 52. Etogenética PAGEREF _Toc395187848 \h 62.1. Realização da informação genética PAGEREF _Toc395187849 \h 72.2. Homologias e análises evolucionárias PAGEREF _Toc395187850 \h 102.2.1 Problema de homologias PAGEREF _Toc395187851 \h 132.3 Influência da domesticação sobre o comportamento PAGEREF _Toc395187852 \h 142.3.1 Domesticação: conceitos e aplicação PAGEREF _Toc395187853 \h 153. Conclusão PAGEREF _Toc395187854 \h 164. Bibliografia PAGEREF _Toc395187855 \h 17 1. IntroduçãoPor diversas ocasiões, tem havido discussões acesas com colegas da área de ciências não naturais, quando eles afirmam que o comportamento não pode ser herdado. Naturalmente que o comportamento é um fenótipo que expressa determinados genes. O problema é de redução à hereditariedade mendeliana de genes isolados. Ou, por outras palavras, as pessoas preocupam-se em querer argumentar que o comportamento é complexo e que não pode ser herdado como acontece com a característica da cor dos olhos. O que eles ignoram é que o comportamento é um fenótipo complexo que congrega diferentes características, desde características anátomo-morfológicas, até fisiológicas e bioquímicas, assim como características psicológicas e emocionais. Sendo assim, a sua hereditariedade deve ser analisada neste mosaico de complexidade biopsicológica.
A Etogenética parte do pressuposto de que, tal como acontece com as propriedades morfológicas e fisiológicas, o comportamento animal possui uma base genética. Trata-se de uma proposição que foge do determinismo e aponta mais para uma complexa interacção genética e ambiental, e, entre os genes, de um lado, e entre estes e o ambiente, do outro lado. O próprio fenótipo deve interagir com o ambiente se quer se expressar na ontogénese e na actualgénese. Nesta análise, uma atenção especial vai para a constatação de que o comportamento