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A Fortaleza de Santa Teresa localiza-se na atual cidade de Castillos, no Uruguai.
Considerada a mais expressiva do país, esta fortaleza inscreve-se no Parque Nacional de Santa Teresa, criado para protegê-la. Integrava a antiga linha raiana denominada como Linha de Castillos Grande e tinha a função de guarnecer o desfiladeiro de Angostura, vizinho ao monte de Castillos Grande, cerca de vinte quilômetros ao sul da Lagoa Mirim.
Diante celebração do Tratado de El Pardo, que, na prática, anulava o de Madrid, o governador e capitão-general da Capitania do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade, antecipou as conseqüências do mesmo para a região Sul, que conhecia bem. Ordenou assim ao governador da Colônia do Rio Grande de São Pedro, Coronel Elói Madureira, o envio imediato de tropas de Laguna para a Linha de Castillos Grande, determinando o mesmo ao Tenente-coronel Tomás Luís Osório, comandante das tropas de Cavalaria do Regimento dos Dragões, e do Forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo.
Reunindo pouco mais de mil homens, a estratégia portuguesa era a de construir rapidamente uma linha defensiva fortificada, ao Sul do Forte de São Miguel no arroio Chuí, para deter a invasão espanhola em progresso, após a conquista da Colônia do Sacramento pelo governador da Província de Buenos Aires, D. Pedro de Cevallos, à frente de cerca de três mil homens reunidos em Maldonado.
Após a conquista, os espanhóis reedificaram o Fuerte de Santa Teresa, dando-lhe maiores proporções uma vez que, devido às suas dimensões, características construtivas e localização foram considerado mais importante do que o de Fuerte de San Miguel. À semelhança deste, ante a iminência de uma invasão britânica em 1775, o Engenheiro extraordinário D. Bernardo Lecocq, a serviço do Vice-reino do Rio da Prata, deve ter efetuado obras de reforço na estrutura do forte.
Com o Tratado de Santo Ildefonso , ficou ratificada a posse de ambos os fortes para a Espanha.
Também à semelhança do de