BIOLOGIA DAS CRIPTOGAMAS
As criptógamas, é um termo bastante antigo que é utilizado para definir grupos de algas, fungos, briófitas e pteridófitas, são as plantas que não produzem sementes, flores ou frutos, e que se reproduzem por meio de esporos, as estruturas produtoras de gametas é pouco evidente. Ele não é mais utilizado em sistemas de classificação atuais, pois engloba organismos bastante diversos e que não apresentam maiores afinidades filogenéticas. Além disso, o termo não tem nenhum significado taxonômico. As criptógamas possuem dois tipos básicos de organização celular: procariótica
(Cyanobacteria = algas azuis) e eucariótica (demais divisões). As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas). As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células. Na antiguidade, o termo "muscus" era utilizado por estudiosos gregos e romanos englobando, além das briófitas propriamente ditas, os líquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo invertebrados. Atualmente briófitas são separadas pela maioria dos autores em 3 classes, Hepaticae, Anthoceotae e Musci. As briófitas são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem em lugares úmidos e sombrios. Uma das características mais marcantes das briófitas é