Biologia celular
Membrana plasmática
Neste capítulo, apresentamos uma revisão dos principais conceitos de citomembranas e organelas e sua importância clínica, e as glândulas epiteliais são um tema conveniente para essa integração. Iniciamos a revisão enfocando as características estruturais e bioquímicas da membrana plasmática. Informações adicionais relacionadas à sinalização celular mediada pela membrana plasmática são apresentadas no Capítulo 3, Sinalização Celular.
A membrana plasmática determina os limites estruturais e funcionais de uma célula.
As membranas intracelulares, denominadas citomembranas, separam diversos processos celulares em compartimentos conhecidos como organelas. O núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomos e os lisossomos são organelas delimitadas por membrana; os lipídios e o glicogênio não são delimitados por membrana e são conhecidos como inclusões.
A membrana plasmática é composta por lipídios e proteínas. Uma camada dupla de fosfolipídios compõe a estrutura fundamental da membrana e forma uma barreira de duas camadas entre dois compartimentos aquosos: o compartimento extracelular e o intracelular. As proteínas estão incrustadas na bicamada de fosfolipídios e desempenham funções específi cas da membrana plasmática, como reconhecimento célula-célula e transporte seletivo de moléculas (Quadro 2-A).
Bicamada de fosfolipídios
Os quatro principais fosfolipídios das membranas plasmáticas são a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, a fosfatidilserina e a esfi ngomielina (Fig. 2-7). Elas representam mais da metade dos lipídios presentes na maioria das membranas. Um quinto fosfolipídio, o fosfatidilinositol, está localizado no folheto interno da membrana plasmática.
Além dos fosfolipídios, a membrana plasmática das células animais contém glicolipídios e colesterol. Os glicolipídios, um componente secundário da membrana, são encontrados no folheto externo, e sua fração carboidrato fi ca exposta na superfície da célula.
O