biologia atual
A oxigênioterapia é uma forma terapêutica amplamente usada, seja ela realizada em ambiente nosocomial ou domiciliar. Sua utilização deve ser realizada por profissionais especializados, pois o uso indevido pode promover uma série de lesões ao sistema.
Questões fundamentais para o emprego da oxigênioterapia:
Quem necessita de oxigênioterapia?
Como deve ser administrada?
E quais são os perigos?
OBJETIVOS:
1. Corrigir a hipoxemia aguda suspeita ou comprovada.
2. Reduzir os sintomas associados a hipoxemia crônica.
3. Reduzir a carga de trabalho que a hipoxemia impõe no sistema cardiopulmonar.
INDICAÇÕES:
Orientações da AARC
Hipoxemia comprovada- Pa O2 < 80 mm.Hg. ou SatO2 < 90%
Situações agudas em que há suspeita de hipoxemia- trauma grave, infarto agudo do miocárdio e terapia de curto prazo ( recuperação pos anestésica)
CONTRA INDICAÇÕES:
Não existem contra indicações específicas para oxigênioterapia, quando houver a presença de indicações.
SISTEMAS DE OXIGÊNIOTERAPIA.
A- Sistema de baixo fluxo
B- Sistema de alto fluxo
A- SISTEMA DE BAIXO FLUXO
Este sistema fornece O2 com fluxo menor que a demanda do paciente. Neste tipo de oxigênioterapia a FiO2 é dependente do volume mobilizado pelo paciente. Sua FiO2 24% a 50%, não sendo constante.
FORMAS:
Cateter nasal c/ ou s/ reservatório.
Cateter transfaríngeo.
Cateter transtraqueal.
Máscara simples ou c/ reservatório de O2.
Macronebulização.
Fluxometro= 1l/min x 4 – 1 + 21 = FiO2.
B-SISTEMA DE ALTO FLUXO Este sistema de oxigênioterapia fornece FiO2 constante que variam de 21% a 100%, não dependendo do volume de gás mobilizado pelo paciente. FORMAS:
Sistema de venturi.
RPPC (CPAP, Bi level, ventilação mecânica com PEEP).
RPPI.
TOXIDADE DO O2.
A toxidade do O2, afeta especialmente os pulmões e SNC, sendo dependente do tempo de exposição e das taxas de FiO2.
1-Atelectasia.