BIOINFORMATICA

BIOINFORMATICA CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil tem avançado muito no segmento da Bioinformática e ocupa o oitavo lugar em número de pesquisa com mapeamento genômico. Em novembro de 1999, a ciência brasileira fez história com o sequenciamento completo do DNA da bactéria Xylella fastidiosa-agente patogênico que causava prejuízos milionários à cultura de cítricos. Anterior, o Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e do Centro de Pesquisas
René Rachou (CPqRR), unidade mineira da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudam o sequenciamento do AH1N1 circulante no Brasil, com fins de desenvolver uma vacina para este (Estado de Minas Gerais).
A EMBRAPA desenvolveu o Laboratório de Bioinformática Aplicada (LBA), o qual procura viabilizar soluções de bioinformática para o desenvolvimento da biotecnologia ligada ao tema Agropecuária. Há várias pesquisa sendo desenvolvidas, dentre elas: Projeto Carne Bovina de qualidade Gluconacetobacter diazotrophicus e a biossíntese de ácido glicônico e seus cetoderivados: desenvolvimento de insumos para aplicação na indústria biotecnológica; Projeto Tecnologias genômicas para aprimorar o melhoramento genético animal e a produção (EMBRAPA: Laboratório de Bioinformática Aplicada).
A Bioinformática também pode ter ampla aplicação na área da saúde, com a terapia gênica, que possibilita, por meio da manipulação dos genes, corrigir doenças hereditárias. A clonagem, que obtém indivíduos geneticamente idênticos, vislumbra no futuro o fim das filas de espera por doadores a partir da produção em série de órgãos para transplante.
Uma das perspectivas futuras de curto prazo é que as análises da bioinformática vão identificar mais genes associados a doenças e simultaneamente permitir o desenvolvimento de novos fármacos planejados para o seu tratamento. A Bioinformática deverá também auxiliar na identificação de genes de susceptibilidade e elucidar as vias patogênicas envolvidas nas doenças, desta forma oferecendo novas oportunidades para o