Biografias: José de Alencar e Arthur de Azevedo
José Martiniano de Alencar nasceu em Macejana, Ceará, em 1829. Filho natural do Senador José Martiniano de Alencar ex-padre e vulto de projeção na política liberal. Em função do cargo político do pai, ele acompanhou a família quando se mudaram para a Corte, onde recebeu a educação primária e secundária.
Cursou Direito em São Paulo de 1845 até 1850, após se formar, começou a trabalhar como advogado no Rio de Janeiro, mas sua grande paixão era a literatura, atuou como cronista do Correio Mercantil. Posteriormente trabalhou como redator do Diário do Rio de Janeiro sob o pseudônimo de “Ig”.
Foi deputado, tornou-se orador parlamentar, ensaísta político, romancista, dramaturgo. Envolveu-se em várias polêmicas, tanto políticas quanto literárias, tendo como oponentes até, o imperador Pedro II. Em todas conseguiu uma saída honrosa ou vitoriosa.
Em 1877, foi à Europa para tratamento de tuberculose, mas não obteve resultados. Morreu no mesmo ano no Rio de Janeiro.
José de Alencar foi o primeiro grande romancista brasileiro e um dos autores que mais contribuiu para a criação de uma identidade cultural para o país.
Podemos destacar algumas de suas obras, como Cinco Minutos (1856), A Pata da Gazela (1870), Senhora (1875),O Guarani (1857), Iracema (1865), entre outras.
ARTUR AZEVEDO
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em 1955, em São Luís, Maranhão, filho do vice-cônsul português Davi Gonçalves de Azevedo e de Emília Amália Pinto de Magalhães, e irmão do romancista Aluízio Azevedo (1857-1913).
Em 1868 é obrigado, pelo pai, a abandonar os estudos para se dedicar ao comércio - neste mesmo ano, tem sua primeira peça encenada, Amor por Anexins.
É um dos criadores do Teatro Normal, adaptado em uma das dependências do Gabinete Português de Leitura, onde também atua e para o qual escreve peças. Publica em 1871 seu primeiro livro de poemas, Carapuças. Dois anos depois, muda-se para o Rio de Janeiro, onde passa a colaborar