Biografia Maria Lacerda Moura
Sob a atmosfera de uma sociedade provinciana, onde o clero católico mantinha o controle sobre o ensino e as relações familiares e sociais, e a educação da mulher era restrita ao papel de esposa e mãe. Maria Lacerda, filha de pai espírita e maçom, inicia trajetória que lhe vai cinferir uma diversidade de papéis e definir uma personalidade forte e combativa, sempre em busca de novos enfrentamentos.
A esta feminista, educadora libertária, jornalista, intelectual militante, escritora socialista, além de pacifista e conferencista, poderíamos acrescentar outros adjetivos que marcaram sua história. Dona de um espírito transgressor, Maria Lacerda tem sua obra silenciada por cinquenta anos. Autodidada e incompreendida pela escolha de seus posicionamentos, considerados contraditórios por seus contemporâneos, corajosamente traçou seu caminho de acordo com seus ideais espiritualistas, sesafiando os obstáculos emocionais, sociais e politicos da época.
Uma das poucas feministas envolvida com o movimento operário e dindical do país, por acreditar que a luta feminista deveria ser parte integrante do combate social, foi também “uma das raras pontes entre o mundo operário e o mundo das elites artisticas do país”. A sua luta pela emancipação feminina . A sua participação na liga era pra defender a instrução feminina como forma de emancipação uma das formas visualizadas por ela de emancipar a mulher era a proposta da inserção da matéria. Maria Lacerda defendia não só mudanças no curriculo das escolas, a educação em si e os direitos das mulheres mas também o amor livre, era a favor de uma educação sexual, combate ao fascismo e ao militarismo e era anti-clerical. Ela ousava ao criticar a repressão sexual feminina, ser a