Biografia duque de caxias
Canhões, baionetas e muito sangue. A Guerra do Paraguai já durava quatro anos. As tropas não estavam conseguindo passar a ponte do Ribeirão Itororó, para tomar a estrada para Assunção. No meio do campo de batalha surgiu um homem de 65 anos, mas em plena vigor, montado a cavalo. "Sigam-me os que forem brasileiros."
Era o brado de comando de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. Finalmente, em 1° de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai.
A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.
Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.
No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.
Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luísa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.
Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.
Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de