Biografia de wallon
Na França, no ano de 1879, nasce Henri Wallon. Passou toda sua vida em Paris, onde falece em 1962. Ele foi um homem que buscou integrar a atividade científica à ação social.
Foi formado em filosofia e medicina, antes mesmo de se formar em psicologia, sendo cada vez mais evidente sua proximidade com a educação. Wallon manifesta interesse pela psicologia muito cedo, por gosto e curiosidade pessoal. Aos 23 anos, forma-se em filosofia pela Escola Normal Superior e no ano seguinte, deu aulas da matéria no ensino secundário. Ele era contra os métodos autoritários utilizados para disciplinar os alunos, assim como, o patrulhamento clerical exercido sobre o ensino.
Wallon mostrava grande inclinação para o social, fator que teve origem na infância. Sua família tinha tradição universitária e republicana e ele foi criado num ambiente humanista. Viveu numa época marcada por guerras, passando pelas duas grandes guerras mundiais (1914 a 18 e 1939 a 45). Essa grande instabilidade social fez com que fosse bem claro em suas posições e afirmou a influência fundamental que o meio social exerce sobre o desenvolvimento da pessoa humana.
Wallon, vendo nos partidos de esquerda uma alternativa para o fascismo da época que avançava, aliou-se ao Partido Socialista, onde não permaneceu por muito tempo, alegando insatisfação. Segundo a segunda guerra, Wallon atuou intensamente na Resistência Francesa. Quando perseguido pela Gestapo, foi obrigado a viver na clandestinidade e a interromper suas atividades acadêmicas, entretanto, prosseguiu com suas pesquisas, chegando a publicar o livro: Do ato ao pensamento.
Wallon alia-se, por simpatia, ao Partido Comunista e se mantém até o fim da vida, Por volta de 1931, foi convidado a fazer parte do Círculo da Rússia Nova, grupo formado por intelectuais que tinham o objetivo de se aprofundar no estudo do materialismo dialético e de examinar as possibilidades oferecidas por este referencial aos vários campos da ciência, discussão