Biografia david hume
Segundo Hume a razão seria incapaz nos motivar a agir e muito menos capaz de fundamentar o caráter moral de nossas ações. A motivação para agirmos vem do desejo a algo, e isso depende de nossos sentimentos, não de nosso raciocínio, baseado nos mesmos fundamentos, diz que “uma vez que o vício e a virtude não são descobertos apenas por meio da razão, deve ser graças a um sentimento que estabelecemos a diferença”. Ações como ver, ouvir, falar, amar e odiar, estão ligadas as nossas percepções. A mente nunca seria capaz de exercer qualquer ação se não por meio da percepção, e também através desta que distinguimos entre vício e virtude, consequentemente também será responsável por distinguimos entre os juízos valorativos, ou seja, entre juízos morais que estão divididos em bem e mal moral. A razão não pode distinguir entre o bem e o mal moral, pois a moral motiva ou evita ações, portanto como nossas razões não tem qualquer influência sobre nossas ações e paixões é inútil pensarmos que tem total influência sobre deduções referentes á moralidade. A razão por sua vez é a descoberta da verdade ou da falsidade. A verdade e a falsidade nada mais são que a concordância ou a discordância com as relações reais das ideias, ou com a existência real das coisas, enfim, tudo que não se adequa a essa definição jamais poderá ser objeto de nossa razão. É por meio de nossas ideias ou impressões que distinguimos entre vício e virtude e declaramos uma ação condenável