Biogeografia Dos Manguezais

A seguir será apresentada uma descrição das principais questões trazidas pelo texto Biogeografia Dos Manguezais, que corresponde às páginas 311 a 334 do livro Geografia, Rio Claro, volume 36. O texto foi escrito por Anderson Tavares de Melo, Eduardo Juan Soriano-Sierra e Ricardo Wagner ad-Víncula Veado e publicado em agosto de 2011.
Com um olhar biogeográfico e ecológico o trabalho de Melo, Soriano-Sierra e Veado buscou explicar as principais características dos ecossistemas localizados entre o mar e a terra firme, os manguezais. Eles enfatizaram a importância ecológica, a importância que tem para o homem e outros animais e a ameaça que a ação antrópica oferece aos manguezais.
Os manguezais são formados, principalmente, por uma comunidade vegetal de espécies halófitas semi-aquáticas. A vegetação se fixa em um substrato lodoso onde há a mistura de águas fluviais e marinhas conhecidas como planícies de maré, onde se alterna períodos de inundação das marés. Estes ecossistemas estão sujeitos à mudanças ecofisiológicas e morfológicas impostas por fatores geoecológicos, como variação de temperatura e precipitação, insolação, trocas gasosas entre outras.
Os autores colocam como principal função ecológica dos manguezais o fato de que são áreas de alta dependência de seres desde bactérias até grandes mamíferos. Os manguezais funcionam como área de descanso, de alimentação, de reprodução e de desenvolvimento de diversos organismos marinhos, fluviais ou de terra firme. Para essas espécies são um verdadeiro berçário natural, para o homem prevalece o alto valor cinegético de muitas dessas espécies e o fato de que esse ecossistema funciona como barreira natural contra ondas de tempestade e tsunamis que protegem as zonas costeiras. Mas apesar dessa importância o homem vem destruindo essa zona costeira através de ações como desmatamento, aterramento e lançamento de esgoto. Tais ações mostram o descaso e o desconhecimento da importância dos manguezais.
Na questão física,