biofísica
Artigo: Efeitos Cardiovasculares Agudos da Exposição ao Ambiente Microgravitacional, Filme: Viagem Fantástica
Pesquisas a serem feitas no espaço, vem aumentando as suas proporções e para viabilizar condições de melhorias nos resultados, é preciso se atentar a saúde dos astronautas que passarão mais tempo sob baixa gravidade ou sob gravidade zero. Como exemplo, pode ser citada a viagem para Marte que será realizada em 2020, onde os astronautas ficarão lá durante 3 anos, um tempo longo demais para os ossos se manterem fortes.
Submeter-se a gravidade menor do que 1G ( adequação da vida na Terra), além de causar enfraquecimento ósseo, afeta o aparelho cardiovascular, diminuindo a pressão hidrostática dos vasos sanguíneos, a função do sistema circulatório, anulando a compressão sobre os vasos sanguíneos, além de afetar o sistema nervoso, influenciando no novo aprendizado, “modificando as repostas autonômicas no sentido de melhor adaptação ao novo ambiente” (SANTOS, BONAMINO, 2003).
Nos estudos dos efeitos causados pela baixa gravidade, são levados em consideração uma série de fatores limitantes, como o pouco espaço dentro das espaçonaves, os equipamentos que podem ou não ser utilizados, os estresses psicológicos sofridos pelos astronautas, suas posturas durante a decolagem da nave entre uma série de outros fatores. Devido ao espaço limitado, seria, por exemplo, inviável se fazer exames de Raio-X e tomografias dentro de uma espaçonave por causa do grande tamanho dos equipamentos e apenas os exercícios feitos pelos astronautas não é o suficiente para amenizar os efeitos maléficos quando a exposição a pouco gravidade se faz por um maior intervalo de tempo, logo se faz necessário o uso das novas tecnologias para se estudar esses efeitos e tentar diminuir os malefícios para a vida dos astronautas.
Os estudos estão sendo feitos de diferentes maneiras, através de animais de pequeno porte que não são adaptados evolutivamente a pressões hidrostáticas do sistemas